Ativismo, Tecnologia e Show: Roger Waters
Estivemos presentes ao polêmico show de Roger Waters, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. Como é sabido, Roger Waters teve o início da sua carreira com a banda Pink Floyd, famosa pelas letras ativistas e sons psicodélicos.
Em pleno ano da eleição do novo presidente do Brasil, não esperávamos menos: o show causaria polêmica, já que o vocalista carrega a imagem de um homem questionador, e suas abordagens metafísicas, existenciais, de crítica política e ao modo de viver da raça humana são quase sempre pessimistas.
A música, para uns, é apenas um estímulo de distração da mente, para outros uma forma de expressar seu ativismo político e social. Se isso é certo ou errado, não entraremos no mérito, apenas reforçamos que assistimos ao espetáculo com muito respeito aos atos políticos apresentados por Roger Waters, que conscientemente nos predispusemos a assistir.
Trouxemos dessa apresentação, inspirações que envolvem muita tecnologia, presente em um painel de led que transmitia imagens bastante reflexivas, muitas vezes híbridas de sentidos, remetendo a técnicas de mensagens subliminares, e muita maestria na exposição dos raios laser que formaram o icônico prisma decompondo a luz, símbolo da trajetória de Pink Floyd.